A endometriose é uma doença ginecológica crônica em que o tecido endometrial (que recobre internamente o útero) implanta e cresce em outros locais, como ovários, intestino, bexiga, trompas…
Esse tecido causa diferentes graus de inflamação e aderência dos órgãos da pelve. Como consequência, essa doença pode causar dor pélvica, dor menstrual intensa, dificuldade para engravidar, dor na relação sexual, dor para evacuar ou urinar, diminuindo muito a qualidade de vida!
Quem aqui sente alguns dos sintomas acima e ao investigar descobriu uma endometriose?
Pois é! É muito comum que as mulheres negligenciem esses sintomas por achar que são apenas consequências da menstruação.
Deixo aqui o alerta: se você apresenta estes sinais, vale a pena agendar uma consulta com o seu médico!
Como é feito o tratamento?
O tratamento da endometriose é diverso, e depende dos sintomas e dos desejos das pacientes!
A primeira opção, e que deve sempre ser considerada quando existir a suspeita da endometriose, é a supressão da menstruação. Quando inibimos a menstruação com uso de medicamentos (implantes subdérmicos, DIUs medicados), além de melhorar a cólica, diminuímos a chance de progressão da doença, já que esses implantes teciduais ectópicos também ficam
suprimidos.
Esse tratamento geralmente ajuda muito a melhorar a dor em pacientes que não desejam uma gravidez. Quando a gravidez é um desejo, essa opção já não adianta e precisaremos avaliar detalhadamente se a cirurgia ou os tratamentos de reprodução assistidas (como fertilização in vitro) serão necessários.
Além disso, manter uma dieta anti-inflamatória, orientada por nutricionista é fundamental para redução da dor, melhora da função intestinal e com isso, da qualidade de vida.
A prática de atividades físicas regulares assim como o controle adequado do peso e do percentual de gordura também fazem parte do tratamento.
A melhor escolha para cada paciente será encontrada após uma boa avaliação por equipe experiente considerando o grau da endometriose, os sintomas, e principalmente os desejos da mulher.
E quanto antes você descobrir, melhor será para tratar! Agende uma consulta com a Dra. Marina F. H. Piccinalli, clicando aqui.