
Tirar antes dá certo? Nem sempre, na verdade, nunca!
Apesar de ser um dos métodos contraceptivos mais antigos que existe e ainda ser muito usado, o coito interrompido tem uma taxa de falha alta, ao redor de 30% (ou seja, em 1 ano, de cada 10 mulheres usando o método, aproximadamente 3 delas irão engravidar)!
Essa falha pode acontecer pela existência de secreções que já contenham espermatozoides antes da ejaculação propriamente dita e também porque alguns homens podem ter dificuldade com esse controle da ejaculação!
E mesmo antes da ejaculação, o homem ainda pode ter uma pequena quantidade de espermatozoides na uretra, de uma ejaculação recente anterior, que podem chegar até o óvulo e fecundá-lo, dando início à gravidez.
Por fim, vale lembrar que o coito interrompido NÃO previne contra as doenças sexualmente transmissíveis!
Por isso, não é considerado um método contraceptivo de segurança. Claro que, pode ser melhor do que não tentar nada, mas provavelmente não é a melhor opção para a maioria das pessoas.
Caso o casal deseje utilizar o coito interrompido como método contraceptivo, é recomendado que o homem urine entre cada ejaculação com o objetivo de eliminar os espermatozoides que ainda estariam presentes na uretra.
Para esclarecer dúvidas, agende uma consulta com a Dra. Marina Piccinalli.